sexta-feira, 27 de março de 2009

Tecnologia


Algo engraçado me veio à tona esses dias atrás ao ligar para a operadora de tv por assinatura, enquanto aguardava o maldito atendimento, me lembrei da magnífica década de 90, por volta de 1995, tive a minha experiência na frente do pc, um IBM, não lembro a configuração, foi muito engraçado que quando fui operar a máquina ela simplesmente travou quando jogava campo minado, pra mim tudo aquilo uma puta novidade, mas quando ele travou, bateu o maior desespero, não sabia o que fazer, simplesmente desliguei da tomada e foda-se, e fiquei pensando quebrei o computador essas lorotas toda, nada disso aconteceu, apenas o maldito Microsoft dando as boas vindas, hahahahahahahaha. Anos mais tarde foi a internet pela rede discada, cds com 250 horas grátis da America Online, Zip.net, Universo Online, muitas redes, e algo especial que eu acessei e logo virou febre foi o Napster, uma puta revolução na tela do computador, foda demais, mas veio os processos, e tive que migrar para o AudioGalaxy, é até engraçado pensar nisso, mas faço download de música a uns 10 anos, claro que muitas coisas se perderam pelo caminho, era muito bom, isso tudo em banda discada, tempo que só se acessava a internet depois das 22:00 para ficar on até as 06:00 da matina, achava tudo muito belo, maravilhoso, hoje acho tudo obsoleto demais, claro que temos muitas funções para fazer na internet ou no próprio windows, mas a internet ta deixando as pessoas burras, assim como a televisão deixou e deixa ainda. Não vou ficar falando leiam livros, ou dando dicas de cinema, acho que cada um sabe o que faz. Só para terminar blog é uma ferramenta bacana, apenas bacana no meu ponto de vista, não passa disso, hahahaahahahaha

Ao som de Blondie - Picture this

quarta-feira, 18 de março de 2009

Guitarrista do Clash expõe sua biblioteca do rock'n'roll


Como um jovem garoto, o guitarrista do Clash, Mick Jones, poderia perseguir seus ídolos do futebol por toda Londres atrás de autógrafos. Mas então ele descobriu a música e esqueceu o caderninho de autógrafos, exceto sua mania de colecionar.
Através dos anos, o músico de 53 anos de idade e um dos membros originais de uma das maiores bandas de punk tem acumulado uma quantidade enorme de coleção de livros, revistas, álbuns e pôsteres ao lado de ilustrações de desenhos, gravações, roupas de palco e letras de música de seu tempo com a banda The Clash e suas outras bandas, Big Audio Dynamite e Carbon/Silicon.

Jones está finalmente mostrando seu arquivo pessoal de cultura popular na galeria Chelsea Space, em Londres, em uma exibição chamada "Biblioteca Pública do Rock'n'Roll", que acontece até o dia 18 de abril.
"Eu comecei a colecionar coisas quando eu era bem jovem e não sabia realmente o porquê. Então, no milênio, na mudança de século, eu comecei a me tornar mais desprendido. Eu me dei conta que desejava dividir isso", disse Jones à Reuters.
"É uma coleção fantástica que as pessoas podem tirar bastante proveito disso, além de aprender algo também", acrescentou.
Jones, que estudou na escola de arte Hammersmith antes de ser um dos fundadores do The Clash em 1976, disse que imagina esta coleção como "um grande trabalho de arte vivo" que ele ainda está trabalhando em cima.
Muitos dos itens da exposição estavam abarrotados por muitos anos no seu estúdio de gravação no oeste de Londres. Jones não consegue imaginar quantas peças ele possui.

(Reportagem de Dominique Vidalon)

sexta-feira, 6 de março de 2009

COLLORização!!!


Dezessete anos depois de ter descido ao verbete da enciclopédia como um defunto político, Fernando Collor está de volta.

Retorna numa vitrine modesta: a presidência da comissão de Infraestrutura do Senado. Posto obtido em aliança com José Sarney, sob aplausos de Lula.

O mesmo Sarney a quem chamara de “ladrão”. O mesmo Lula que o tachara de “ladrão”. As ofensas são reduzidas por Collor a meras “circunstâncias históricas”.

Para justificar-se, puxa analogias do baú. Recorda que Carlos Lacerda, depois de personificar a retórica do ódio, viveu o seu instante de reconciliação com o alvo Juscelino Kubitschek.

Cita um clássico do gênero: as pazes que Luiz Carlos Prestes se permitiu fazer com Getúlio Vargas.

Sob Vargas, Prestes amargara nove anos de cárcere. Sua mulher, Olga Benário, fora enviada à morte, na Alemanha nazista.

A despeito de tudo, em 1945, o líder comunista aderiu ao movimento pela permanência de Getúlio na presidência.

Presidente aos 40, Collor tornou-se ex-presidente aos 42. Hoje, com 59 anos, tenta consertar a biografia. Diz que gostaria de ter nascido na pele de Benjamin Button.

Vem a ser o personagem do último filme de Brad Pitt. Um sujeito que nasce com 80 anos e rejuvenesce à medida que o tempo passa.

De resto, sustenta que a agenda de Lula, como a de Fernando Henrique, não é senão uma continuação do programa do governo dele.

“Tudo o que estava preconizado naquela época vem sendo seguido por todos aqueles que vieram depois de mim...”

“...A questão da abertura, a busca do superávit da balança comercial, a inserção competitiva do Brasil no mercado internacional”.

Vai abaixo a entrevista, dividida em dois blocos:

- O que pretende fazer na comissão de Infraestrutura?
Transitam pela comissão, além das obras do PAC, o controle das agências regulatórias, o pré-sal... Ela é mais importante do que se imagina. Quero ter uma agenda e um programa de trabalho para o horizonte de tempo de dois anos.
- Que interferência a comissão terá nas obras do PAC?
Nosso papel é o de fiscalização. Desde que foi lançado o PAC, defendo a iniciativa com entusiasmo. Além dos investimentos e dos benefícios que trarão à população, muito mais importante é a iniciativa do governo de liderar o processo de desenvolvimento, como indutor. Leva a iniciativa privada a acordar.
- Acha que o PAC caminha bem?
Em algumas regiões as obras sofrem atrasos. Em outras elas estão adiantadas. Vamos acompanhar de perto a execução, ajudando a fazer andar. A oposição diz que o PAC é mera carta de intenções. Não é assim. As coisas estão caminhando.
- Já falou com a ministra Dilma Rousseff?
Liguei pra ela. Estava embarcando pra São Paulo. Solicitei audiência tão logo regresse. Quero levar ao conhecimento dela o programa de trabalho da comissão.
- Pretende encontrar-se com o presidente Lula?
Acho necessário. Não irei só. A bancada do PTB tem a intenção de solicitar uma audiência. Vamos, mais uma vez, reafirmar ao presidente o apoio do PTB.
- Como foi a articulação que o levou à presidência da comissão?
Começou lá atrás, na costura da candidatura do presidente Sarney. Desde o início, a coordenação das hostes do governo foi falha. Houve muitas falhas.
- Que falhas?
Dizia-se que havia um entendimento, firmado há dois anos. O PMDB presidiria a Câmara e o PT o Senado. A gente sabe que, em política, esses compromissos de antanho não costumam se consumar. Houve uma precipitação do PT.
- Tião Viana não deveria ter disputado?
Não entro no mérito da qualificação do candidato. Mas eles, que falaram tanto em respeito à proporcionalidade, deveriam ter verificado que cabe à maior bancada do Senado, no caso a do PMDB, indicar o presidente da Casa. O PT, de forma açodada, lançou a candidatura.
- Está dizendo que quem quebrou a praxe da proporcionalidade foi o PT?
Foi precisamente o PT. Nunca tive nenhuma dúvida de que o PMDB lançaria um candidato. Lançou o presidente Sarney, que superava os limites da sua bancada.
- Qual foi o papel do PTB nesse processo?
Nas conversas iniciais, optamos pela candidatura do presidente Sarney e, como todas as outras legendas, fomos buscar nosso espaço.

- Não se constrange de estar na companhia de um Sarney que, no passado, o sr. chamou de ladrão? Não o incomoda apoiar um Lula com quem teve rixas homéricas e que o chamou de ladrão?
Não me constrange. Se olharmos a história do Brasil, veremos que alianças assim já ocorreram. Getúlio com Prestes. Juscelino com Lacerda... São circunstancias históricas que o país vive e que fazem com que os políticos se unam ou se afastem. Quando cheguei aqui, eleito, em 2006, muitos imaginavam que eu sairia atirando. Mas já havia se passado, em relação ao meu embate com Lula, 18 anos. Em relação ao Sarney, 20 anos. Não seria inteligente, pela experiência que acumulei, que eu viesse aqui transbordar sentimentos menos nobres. Além disso, avaliei: a agenda política, social e econômica do presidente Lula começou lá atrás, em 89.
- Acha que a agenda de Lula é continuação da sua?
Sim. Sobretudo na área econômica. Tudo o que estava preconizado naquela época vem sendo seguido por todos aqueles que vieram depois de mim, inclusive o Fernando Henrique Cardoso.
- Que pedaço do seu governo teve sequência nas gestões posteriores?
Tem um discurso do Fernando Henrique, para mim memorável, em que ele tenta desconstruir toda a linha mestra do nosso programa. E ele, logo depois de eleito, adotou esse mesmo programa.
- A que programa se refere?
Eu me refiro, sobretudo, ao programa econômico. A questão da abertura, a busca do superávit da balança comercial, a inserção competitiva do Brasil no mercado internacional. No essencial, tudo o que veio depois é uma mera continuidade.
- Não acha que a aliança entre políticos que se chamavam uns aos outros de ladrão confunde e desalenta o eleitor?
Não penso assim. Se levarmos em consideração a popularidade de que desfruta o presidente Lula, que não é a mesma de dois anos atrás, eu devo ter tomado a atitude correta. O programa de governo dele tem a aprovação de 80% da população.
- Acha que cometeu excessos no passado?
A gente sempre comete excessos. Outro dia assisti no cinema ao filme ‘O Curioso Caso de Benjamin Button’, com o Brad Pitt. E pensei: Como seria bom se a gente nascesse mais velho, com experiência, e fosse regredindo em idade. Seria uma maravilha. A vida real, infelizmente, não é assim. Então, à medida que o tempo vai passando, a gente vai ganhando experiência com base nos tropeços, nos percalços.
- O senador Mercadante afirma que a disputa da comissão de Infraestrutura refez a cena de 20 anos atrás. De um lado PSDB e PT. De outro o PMDB de Renan Calheiros, recém saído de um escândalo, e Collor. O que acha?
É uma leitura de quem olha a política pelo retrovisor. Vejo como uma justificativa para atenuar a derrota a que ele conduziu o partido dele. A condução do processo foi inteiramente equivocada. Ele e o partido dele perderam a presidência do Senado e a comissão. Ele desconsidera que as pessoas, ao longo dos anos, ganharam experiência, conhecimento, têm melhor visão do mundo, fizeram autocrítica, amadureceram.
- Considera-se mais impuro do que o senador Mercadante?
De jeito nenhum. Não sou mais puro nem impuro do que ninguém. Todos nós, que participamos da vida pública, estamos sujeitos a percalços. Ele próprio foi vitimado por um percalço sério, no caso dos aloprados. O partido a que ele pertence enfrentou problemas sérios com o mensalão.
- Acha que essa disputa terá conseqüências?
O senador Mercadante em nada contribui com a conciliação da base de apoio ao governo. No Senado, o governo tem uma maioria fluida. Ele, como líder do partido que lidera a composição das forças de coalizão, não contribui ao fazer essa análise desfocada. Passada a fase da refrega, temos de virar essa página. Quem não sabe virar a página não merece ler o livro. De minha parte, preferia que não tivesse havido a disputa com a senadora Ideli, a quem respeito muito.
- Não foi indelicado ao dizer que a senadora ‘cisca pra dentro’?
É uma expressão típica do Nordeste. Quem é nordestino sabe que, lá, é uma expressão muito usada.
- Usada com que sentido?
Uma galinha ou um galo, quando cisca em busca de alimento, cisca pra fora, afastando as coisas que não interessam. Ciscar pra dentro significa agregar, conciliar. O sentido é positivo. Quando queremos nos referir pejoritivamente a um político dizemos: ‘Esse camarada cisca pra fora o tempo todo’. É desagregador. Não quis ofender.
- Pretende disputar cargos executivos, governo do Estado ou presidência?
Não há pretensão nem previsibilidade de que isso possa acontecer. Meu horizonte agora são os seis anos que me restam de mandato. No final, verei o que fazer.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Curso superior!!!


A Liverpool Hope University, na Inglaterra, oferecerá a partir de setembro um curso intitulado "Os Beatles, a Música Pop e a Sociedade". Segundo Mike Brocken, chefe do departamento de música popular da universidade, "foram escritos mais de oito mil livros sobre os Beatles, mas não houve até agora um estudo acadêmico sério". "Os Beatles tiveram um enorme influência sobre a sociedade e não só com sua música, mas também através da moda", afirma Brocken, citado hoje pelo jornal "The Daily Telegraph". A universidade espera que pessoas que conheceram os integrantes banda de Liverpool contribuam com o bom andamento do curso de um ano de duração como convidados.